sexta-feira, 17 de agosto de 2018

No local que nos indicaram no hotel não se avista catamaran nenhum.

Apenas uns barcos mais rudimentares, de pescadores convertidos em taxistas aquáticos, mas um pouco distantes do sítio exacto. Sentamo-nos um pouco à espera, que acaba por ser curta. Pouco depois das 8h, vemos o pequeno catamaran, lentamente, aproximar-se do paredão até parar para que subamos a bordo.

O skipper chama-se Nicola. Veste uma camisola de manga cava amarela, que expõe uns braços avermelhados da intensidade do sol, e uns calções de uma cor muito parecida à dos braços queimados. Dentro do catamaran há outras duas famílias – pai, mãe e dois filhos, cada. Fazemos ainda outra paragem para recolher mãe e filha holandesas e estamos prontos a seguir caminho.

O rádio dispara música energética e Nicola, apesar do aspecto seco, parece estar bem disposto. Convida os miúdos, um pouco atónitos, a sentar-se ao volante do barco e a comandar os nossos destinos. Depois, aproxima-se de um dos outros catamarans que fazem o mesmo percurso para pedir uma garrafa que lhe é prontamente arremessada para as mãos. Serve, aos adultos, um pequeno copo de plástico de uma bebida, cujo sabor é parecido ao do whisky, e que, àquela hora da manhã, custa um pouco a mandar abaixo.

O primeiro destino é a Baía dos Ossos, na qual se encontra uma reconstituição de antigas povoações, que foram erigidas dentro do lago, com recurso a casas sobre estacas. Aliás, as estacas suportam uma estrutura rectangular, que faz de chão e sob a qual, por sua vez as habitações se encontram.

Mais à frente paramos num pequeno mosteiro, local onde aproveitamos para o primeiro mergulho do dia. Ainda a pingar, regressamos ao barco para nos dirigirmos ao Mosteiro de Saint Naum. Aqui, depois de visitar o mosteiro, ficamos algumas horas, na praia, até chegar a hora do regresso. Lá no alto, vemos um grupo a pairar de parapente. No trajecto, numa zona de águas calmas algures a meio do lago, paramos para mais um mergulho.

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