terça-feira, 30 de junho de 2015

domingo, 28 de junho de 2015

Eólio.

Há quem sinta que a sua vida faz parte de algo maior, muitas vezes associado a algo religioso. Apetece-me dizer-lhes que, quando muito, fazem parte de uma coisa menor.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Shark Tank

No Shark Tank português, os "concorrentes" têm que convencer os investidores. No Shark Tank americano, a concorrência entre as propostas dos investidores é ponto alto. No português, por vezes os investidores não avançam a partir do momento em que outro já avançou para garantir que alguém entra; no americano, quando o negócio é bom, degladiam-se para serem escolhidos, criticam ofertas alheias.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Tapar a peneira com um sol

Cabeça baixa, respirou fundo, como se estivesse a encarar um exercício duro, a máquina mais difícil do ginásio. Depois de expirar ruidosamente, colocou-se em cima da balança num ímpeto. Pouco depois voltou a colocar os pés no chão, desta feita com movimentos menos bruscos. Ou satisfeito e, por isso, relaxado ou deprimido com o resultado.

domingo, 21 de junho de 2015

Sample

Não são bem noites em branco: o tom é mais cinzento. Um cinzento claro, macilento. Quando devia ser bem escuro, preto até.

domingo, 7 de junho de 2015

sábado, 6 de junho de 2015

Carrego muito mais frustrações do que arrependimentos.

Em alguns casos até aquilo que poderia ser um arrependimento é, no fundo, uma frustração: a da saber que, caso fosse possível voltar atrás, faria tudo (inexplicavelmente?) da mesma forma.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

29 anos, 2 derrotas

Perto do final do primeiro set, depois dos vários set points que Djokovic não conseguiu aproveitar , confesso que ainda pensei que o Nadal conseguisse tirar um coelho gigantesco da cartola e perpetuar a lenda. Mas a brecha abriu ali mesmo antes do tie break - se Djokovic não tivesse levado aquele set teria seguramente ficado de cabeça perdida (a imagem do sérvio a levar as mãos à cabeça). Mesmo assim não era líquido como o segundo set ia acabar. E, quando o break surge ao oitavo jogo e deixa tudo em aberto para ser fechado no jogo de serviço de Djokovic, aí sim, a areia começou a escorrer por entre os dedos. Seguramente a primeira vez que se viu dois sets abaixo na terra francesa. E aí foi Nadal quem deixou de acreditar: o terceiro set é capaz de ter sido o pior que alguma vez vi o espanhol jogar. A dupla falta com que entregou o último ponto é uma capitulação confrangedora.

É um lugar-comum dizer que o jogo de ontem foi uma final antecipada. Mas é verdade. E Nadal merecia ter ido à final. Mesmo que o desfecho fosse igual. Mas seria num palco condizente com a categoria de jogador - sem par em terra batida, sem par sobretudo no Philippe Chatrier.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Quase uma semana sem beber café.

Nem nenhuma outra coisa que pudesse substituir e compensar a falta da cafeína. Chá, chocolate, doces. Até Coca-Cola. Cold turkey. O primeiro dia terminou com uma senhora dor de cabeça. O segundo foi menos mau e assim progressivamente. Em traços gerais, alguma dificuldade de concentração e, aqui e ali, embora decrescentemente, alguma sonolência. Tinha alguma curiosidade para saber como iriam terminar estes (quase, por escassas 4-5 horas) sete dias. Desde que comecei a beber café regularmente, algures na adolescência, nunca tinha estado sob tamanha lei seca. Será que o primeiro depois deste hiato iria saber de forma diferente, um efeito potenciado? Frustrantemente não. Soube como qualquer outro café. Aliás, até eventualmente pior do que um mediano.