segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

A visita a Windhoek é necessariamente curta:

a cidade é pequena e não tem propriamente muitos pontos de interesse turístico. Para além de Gibson, o guia com nome de guitarra que andará connosco 15 dias, somos acompanhados por um guia local, um miúdo novo que, se bem me lembro, tinha acabado um curso superior em marketing.
This is my brother from another mother
Assim o apresenta Gibson, uma frase de antologia que vamos ouvir (e dizer) inúmeras vezes ao longo dos tais 15 dias.

Depois de uma visita ao museu que conta a história do colonização e independência da Namíbia, somos conduzidos até à township de Katutura. Gibson pára o camião à beira de uma pequena encosta e o guia novo enfia-se pela abertura entre a cabine do camião e a caixa onde estamos para falar connosco mais facilmente
This is where people come when nature calls
E aí percebo que aquilo que vejo são pedaços de papel higiénico que abanam ao sabor do vento. E ele sabe bem do que fala, ele próprio é de Katutura e já usou estas instalações.

Uma canalha de miúdos vê os turistas dentro do camião e tenta interagir. Não temos, porém, autorização para sair da fortaleza sobre rodas por razões de segurança (you never know). Ainda não tivemos o primeiro game drive e parece que já estamos a ver animais num parque.

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