Há uns meses, parecia inevitável que fosse Djokovic o primeiro a passar a fasquia dos 21 Slams. Não aconteceu no Open dos EUA e a potencial segunda oportunidade do Open da Austrália esfumou-se antes que tivesse pegado numa raquete.
Para quem não quer há muito, já dizia a minha avó e possivelmente a do Nadal também. O espanhol não se fez rogado. Numa final épica, conseguiu dar a volta a um encontro que parecia irremediavelmente perdido após o desfecho do 2o set, e ganhar o torneio onde foi menos bem sucedido.
É certo que as contas ainda não estão fechadas - enfim, com Federer possivelmente estarão - e Djokovic deve estar morto por reequilibrar a contenda. Mas com Roland Garros - o torneio onde é favorito como ninguém é favorito em mais nenhum torneio - à distância de uns meses e com o elevado astral desta vitória, quem sabe se, em vez de encurtar, a distância não poderá, ao invés, dilatar-se.
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