quinta-feira, 15 de maio de 2014

Frame

A quantidade de vezes que dei por mim a olhar para algo que me apetecia imenso fotografar e não tinha como é ridícula. E, ainda assim, nunca me consegui convencer a andar constantemente acompanhado de uma máquina fotográfica, como as pessoas que tiram fotos a sério. As máquina reflex são pesadas, desconfortáveis, chatas de transportar.

O mais estranho é nunca me ter ocorrido que um smartphone pudesse, em larga medida, solucionar esta lacuna. Talvez por ter um dumbphone, não tinha noção de como um telefone decente ajuda imenso nessas circunstâncias. Os recursos e as possibilidades não serão tantos como os de uma máquina a sério, a qualidade não é a mesma. Mas o sentido de oportunidade é irreprimível: o telefone está sempre connosco, quase nunca nos larga. E, por isso, deu-me (incutiu-me?) a disciplina que não tinha.

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