segunda-feira, 11 de abril de 2011

Mais crónicas de fada do lar

Corto-me na mão esquerda a cortar pão. Dou um misto de grito de dor misturado com algumas palavras menos próprias e considerações sobre a actividade profissional da mãe da faca. O golpe não é muito fundo mas o suficiente para depressa ganhar a cor avermelhada do sangue. Ocorre-me que deveria desinfectar a ferida. Ocorre-me em seguida que não tenho álcool nesta casa. Aliás, não tenho rigorosamente nada de primeiros socorros. Olho em volta e rapidamente vejo a solução. Preparo e despejo um shot de tequilla na ferida – afinal, 38% do conteúdo da garrafa é álcool; já a de vodka, que estava mesmo ao lado, só tinha 37,5%. Pena não me ter lembrado do ritual do limão e do sal.

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