terça-feira, 19 de abril de 2011

Até à ponte ferroviária.

Zona este. Desde a pedonal – aquela que, atravessando, vai aterrar mesmo lá no centro – até lá ao fundo. Que não é tão fundo, nem sequer até fundo, dez minutos de passada rápida e cabeça vazia são o suficiente. Só dez minutos, os vinte ir e vir parecem muito – por causa da passada rápida – parecem mais do que os seis meses que estive sem ir correr. A mudança de horário tem destas coisas. O sol dos últimos dias, semanas, mês também ajuda, convida a vir para a rua, passo rápido por entre os que se passeiam, pedalam, patinam. Bandos de putos na relva das margens, garrafas de cerveja, cigarros e guitarras desafinadas, mantas no chão e óculos escuros da moda.

E tudo isto em dez minutos, vinte ir e vir.

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