sábado, 11 de julho de 2020

Começo a invejar as malas de senhora

Há um momento a partir do qual não se sai de casa sem carteira e chaves. No meu caso, a carteira terá vindo pelos 10 anos, aquando da passagem da escola primária para o ciclo, onde andar com dinheiro passou a ser necessário. As chaves vieram mais tarde: havia sempre alguém em casa. Depois inventaram o telemóvel e, algures lá para o final da minha adolescência, passou a somar-se ao conjunto de coisas que automaticamente coloco nos bolsos antes de sair de casa. Agora passámos também a ter a máscara, que que coloco no móvel de entrada no sítio dos objectos indispensáveis, para evitar esquecimentos pela falta de automatização de hábitos e gestos. 

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