quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

O corredor de janelas, dividido por uma varanda, percorre praticamente toda a parede externa.

Está virado sensivelmente a poente, a descair um bocadito no sentido sudoeste. Espreita sobre o interior do quarteirão. Para além das casas, construções de baixa altura, das árvores, há uma espécie de logradouro interior, um local com alguns lugares de estacionamento. Ao fundo, três ou quatro dos arranha-céus mais emblemáticos, preenchem o horizonte. Da confusão de uma das principais artérias rodoviárias, mesmo ali ao lado, apenas aqui chega um apagado som do barulho estridente das ambulâncias ou veículos da polícia. O que se ouve verdadeiramente bem - até demais, diga-se de passagem - são os corvos e, ao sábado à tarde e domingo de manhã, os sinos da igreja um pouco ao lado, a chamar os crentes para a missa. De resto, só se ouve o vento, quando sopra, e o sossego.

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