sábado, 2 de fevereiro de 2019

Uma cabine telefónica ao lado jardim.

Um pouco mais larga do que o habitual. Atravesso a rua e, quando me aproximo, apercebo-me que está cheia de coisas lá dentro: roupa, cobertores, sacos, bocados de cartão. Sinto o fedor intenso que vem das tralhas quando passo mesmo ao lado deste roupeiro de metal. Apesar de aberto em baixo, evita que as poucas posses de alguém fiquem ensopadas pelos fortes aguaceiros repentinos.

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