sábado, 18 de julho de 2015

A pé, atravessamos a rua com o semáforo vermelho quando não vem lá ninguém. De carro não o fazemos: podemos queimar um amarelo - rápido, rápido -, não parar totalmente num stop como manda a lei, mas não arrancar depois de parados num vermelho. E mesmo que não venha lá ninguém. Na primeira situação é mais improvável causar dano a alguém mas é mais provável sair aleijado; na segunda é o contrário. Causar dano alheio parece ser mais doloroso que ao próprio. Ou, alternativamente, que nos valorizamos menos. Uma espécie de altruísmo na versão código da estrada.

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