segunda-feira, 26 de julho de 2010

A cor da água.

Um azul absurdo de claro. Como se os rios, os riachos, corressem sobre os azulejos das paredes de uma piscina se depositassem em lagos do mesmo material. São os mesmos rios que, durante anos, séculos, baralharam toda a gente. Nascem e, após percorrem uma parte da sua distância, mergulham e correm dentro das entranhas da terra para novamente voltarem a brotar. Por essa razão, alguns têm vários nomes diferentes, na medida do número de vezes voltam à superfície. E são estas águas azuis que continuam a escavar e a formar as cavernas impressionantes. Quilómetros de túneis e a galerias, que chegam a ter centenas de metros de altura, com estalactites e estalagmites que vão desde as mais pequenas dimensões (o esparguete que cai do tecto) até estruturas de vários metros. Quase fica a sensação que, neste país, há tanta vida e tanto para ver à superfície como debaixo dela.

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