domingo, 16 de maio de 2010

Duas, três coisas sobressaem do jogo de hoje.

Em primeiro lugar, a estatística mais esquizofrénica da história do ténis: no primeiro set, se não me falha a memória, Nadal ganhou 52% dos pontos em que meteu o primeiro serviço e 80% dos pontos em que meteu o segundo serviço. Ora isto é ridículo em toda a linha; a estratégia óptima de um jogador destes é estatelar o primeiro serviço na rede e, contentinho da vida, partir para o segundo saque. Enfim, não é bem assim porque há aquela coisa da probabilidade condicionada e essas tretas todas. Mas isso agora não interessa porque, em segundo lugar, Nadal ganhou novamente. Bom, no fundo, isso também não interessa assim tanto porque estava-se mesmo a ver como aquilo ia acabar. O que efectivamente não interessa boi é o facto de que o espanhol adicionou mais um gesto curioso na lista de coisas a fazer naquela rotina antes de começar o ponto: agora manda uma valente cuspidela para o chão. O que interessa assim-assim é que Rogério voltou a fazer tudo exactamente igual, ou seja, criou hipóteses e depois enterrou-as todas na terra alaranjada para onde o Nadal agora manda cuspidelas. Ao que tudo indica, o próximo solo onde mais cuspidelas surgirão, leia-se, Roland Garros, verá uma lenda erguer-se ainda mais. Depois de limpar os três masters em terra de enfiada, a taça dos mosqueteiros está mesmo a jeito. A jogar assim, só se lhe partirem uma perna.

2 comentários:

  1. O melhor é manter-se longe da Shakira até lá, náo vá o Diabo tecê-las....

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  2. Sim, na volta ainda se põem a dar à anca e desgraça-se todo...

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