terça-feira, 21 de setembro de 2021

A blackfriar walks into a whitechapel #5

Dois eventos marcantes da vida britânica durante a nossa estadia. 

A primeira, uma questão política: o anúncio - precedida de uns zunzuns, como costuma ser apanágio das notícias de relevo - de um aumento de impostos, destinado a financiar o famoso National Health Service, pressionado pela Covid. Uma das motivações para o financiamento adicional é o tratamento das pessoas que ficaram em lista de espera, resultantes da reordenação de emergência de recursos para o combate à pandemia, em detrimento de outras necessidades assistenciais. A reacção foi acesa, como com qualquer outro anúncio de aumento de impostos, ainda para mais porque emanou de um governo de direita.  

A segunda, no campo do desporto: o desempenho da jovem britânica Emma Raducanu no US Open. A cada ronda que passava, a imprensa jubilava. Vinda do qualifying, foi despachando todas as adversárias que lhe passaram pela frente, sem apelo nem agravo. Após os quartos de final, seria a primeira tenista nestas condições a chegar tão longe num US Open. Depois tornou-se a primeira chegar à final e depois tornou-se a primeira a ganhar. Como se tudo isto não fosse ainda suficiente, Raducanu resolveu ganhar um Slam sem perder sequer um set.

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