quarta-feira, 8 de abril de 2020

Parece-me estranho quando alguém manifesta acreditar em coisas como a lei da gravidade ou que a Terra é redonda.

Ambos são factos comprováveis e, por isso, estão fora do contexto deste verbo. Não há como acreditar naquilo que é: a questão nem sequer se coloca, seria o equivalente a dizer que se acredita na verdade. Já o contrário, estranhamente, não me parece tão estranho: é possível acreditar naquilo que não é. Ou seja, admito (embora não perceba) que haja quem acredite que a Terra não é redonda mas sim plana. Estão errados mas, ainda assim, acreditam (em algo que não é verdadeiro).

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