sexta-feira, 27 de maio de 2016

Estamos a ficar tristemente habituados a isto

Conferências de imprensa não calendarizadas para anunciar um abandono por lesão. Nadal abandona, vítima de uma lesão no pulso, e vai ser a primeira vez que fica dois anos sem levantar a saladeira dos Mosqueteiros. Há uns dias atrás, Federer disse que nem sequer ia a Paris, não estava em condições e queria assegurar que não corria riscos desnecessários e recuperava totalmente. Interrompeu uma sucessão de 65 (!!!) presenças consecutivas em Slams.

É a PDI: o Nadal faz 30 para a semana - e uns 30 que já exigiram muito - e os 35 de Federer, embora menos sofridos, não deixam de ser 35. O pior é que tanto Djokovic como Murray estão também a aproximar-se perigosamente da terceira década de existência o que, pese embora não exista nenhum impedimento físico relevante, não deixa de fazer soar o alerta. E o alerta soa ainda mais porque não se vislumbra ninguém para tomar estes lugares, segurar o estandarte ou a tocha. A nova geração ainda está para mostrar quem, dentro dela, tem verdadeiramente a estatura, não só para ganhar mas, mais importante, saber ganhar.

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