sábado, 1 de novembro de 2014

A divisão quase às escuras, apenas uma luz muito ténue.

Mais ténue do que as mudanças de luz do televisor. Abruptas, brilhantes. Coloridas. Só sabia que estavaspelas diferentes luminosidades. Espelhadas pela parede nua, como uma tela branca borrifada de cores aleatórias. O volume no mínimo. Nada te interessava naquilo que ouvias. Nem sequer no que vias – o que interessam aquelas pessoas ruidosas e vazias que passam a vida dentro dos televisores? Deixavas-te ficar, enfeitiçada pelo encanto daquelas cores, luzes, que se sucediam em cascata.

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