segunda-feira, 10 de junho de 2013

A Mercedes tem dificuldade em perceber o conceito de “travão de mão”.

Ou os alemães têm uma mão onde as pessoas normais têm um pé esquerdo ou então aquele pedal pequenito à esquerda da embraiagem – um bocado mais afastado, mais perto da porta para evitar desastres por confusão dos dois – é, no fim de contas, um travão de pé.

Logo à partida, a técnica, óptima para nabos como eu, de fazer ponto de embraiagem com o travão de mão fica excluída: é impossível ter um pé na embraiagem e controlar o travão de pé. Daqui se conclui que conduzir um Mercedes não é para nabos (como eu).

E depois há outra. Há um conjunto de gestos associados a parar um carro que me foi incutido pelo meu instrutor de condução que mecanizei e executo na perfeição sem para tal mobilizar um neurónio que seja. Por esta ordem: engatar o carro, puxar o travão de mão, rodar a chave e desligar o motor, tirar o pé da embraiagem e, finalmente, tirar o pé do travão. Ora, face ao acima exposto, num Mercedes, esta sequência cai por terra logo no segundo ponto da lista com o carro a ir abaixo. Donde se conclui que o meu instrutor devia ter definido uma sequência alternativa para condutores desta marca alemã.

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