Apenas uns barcos mais rudimentares, de pescadores convertidos em taxistas aquáticos, mas um pouco distantes do sítio exacto. Sentamo-nos um pouco à espera, que acaba por ser curta. Pouco depois das 8h, vemos o pequeno catamaran, lentamente, aproximar-se do paredão até parar para que subamos a bordo.
O skipper chama-se Nicola. Veste uma camisola de manga cava amarela, que expõe uns braços avermelhados da intensidade do sol, e uns calções de uma cor muito parecida à dos braços queimados. Dentro do catamaran há outras duas famílias – pai, mãe e dois filhos, cada. Fazemos ainda outra paragem para recolher mãe e filha holandesas e estamos prontos a seguir caminho.
O rádio dispara música energética e Nicola, apesar do aspecto seco, parece estar bem disposto. Convida os miúdos, um pouco atónitos, a sentar-se ao volante do barco e a comandar os nossos destinos. Depois, aproxima-se de um dos outros catamarans que fazem o mesmo percurso para pedir uma garrafa que lhe é prontamente arremessada para as mãos. Serve, aos adultos, um pequeno copo de plástico de uma bebida, cujo sabor é parecido ao do whisky, e que, àquela hora da manhã, custa um pouco a mandar abaixo.
O primeiro destino é a Baía dos Ossos, na qual se encontra uma reconstituição de antigas povoações, que foram erigidas dentro do lago, com recurso a casas sobre estacas. Aliás, as estacas suportam uma estrutura rectangular, que faz de chão e sob a qual, por sua vez as habitações se encontram.
Mais à frente paramos num pequeno mosteiro, local onde aproveitamos para o primeiro mergulho do dia. Ainda a pingar, regressamos ao barco para nos dirigirmos ao Mosteiro de Saint Naum. Aqui, depois de visitar o mosteiro, ficamos algumas horas, na praia, até chegar a hora do regresso. Lá no alto, vemos um grupo a pairar de parapente. No trajecto, numa zona de águas calmas algures a meio do lago, paramos para mais um mergulho.
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