Percorremos uma estrada de cabras que nos leva até àquela que é porventura a imagem mais emblemática destas paragens: a “horseshoe bend”, uma curva do Rijeka Crnojevica, à semelhança da famosa curvatura do rio Colorado. Paramos o carro e saímos para tirar fotografias. Um barco percorre lentamente as águas do rio. As nuvens encobrem o sol e a cor não é ideal mas, pouco depois, os primeiros raios começam a ver-se, progressivamente, à medida que o sol se escapa daquela capa cinzenta. A fuga do sol é apenas temporária e a oportunidade de tirar uma fotografia com luz mais favorável não dura muito tempo, a próxima nuvem está mesmo ao lado e caminha rapidamente.
Daqui até Kotor – o fjord mais austral da Europa e único no Mediterrâneo – o percurso é relativamente rápido. O nosso hotel fica do lado oeste do lago, o lado oposto ao da vila. A estrada é bastante apertada e os constantes cruzamentos com outros carros são um castigo. Ao longo dela, são inúmeros os pequenos pontões e outros acessos à água. Como aquele mesmo perto do hotel onde, logo após deixar as malas no quarto com uma vista impressionante, aproveitamos para, de imediato, tomar um banho, ao mesmo tempo que o sol, lentamente, se esconde atrás do enorme rochedo. À noite fazemos os 3 a 4 quilómetros até à vila para jantar dentro das muralhas da povoação.
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