Estacionamos à sombra e, ao caminhar em direcção à entrada, olhamos para uma indicação. Para além dos meses do ano, há um conjunto de números seguidos de “KM”. Lutamos um pouco até perceber que não se trata de uma distância, mas sim de preços: “KM” é a designação dos marcos convertíveis e não quilómetros mas, desde esse momento, passam a ser informalmente conhecidos pela palavra que designa a unidade de distância.
Nos meses de verão, o preço é o equivalente a 5 euros por pessoa. Na bilheteira não aceitam cartão (refrescante) e só temos uma nota de 5 euros. Explicamos e o funcionário, muito simpaticamente, faz um gesto de cagandismo e deixa-nos entrar. Cruzamo-nos com pessoas no sentido inverso – para além de nós, não há ninguém a entrar àquela hora do final da tarde – e, à medida que vamos descendo, vamos comprovando a impressão de que se trata de um local de banho, e não apenas uma cascata que se pode visitar pela vista e pela fotografia.
Avistamos a parede da cascata que não é muito alta mas tem uma extensão relativamente grande. A água enche uma pequena enseada, que estreita e converge para um rio, atravessado por uma ponte que liga as duas partes onde as pessoas se estendem ao sol, e onde existem alguns cafés. Alguns tomam banho na água com uma cor esverdeada. Outros trepam as pedras escorregadias e posam para a fotografia com a cascata no fundo.
Descansamos um pouco até fazer o caminho de regresso. Faltam apenas alguns quilómetros até Mostar, uma meia-hora deverá ser suficiente para o trajecto final.
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