É um castigo saber os dias da semana noutras línguas. Em miúdo, das coisas que mais me custou foi distinguir “tuesday” de “thursday”. Lembro-me das aulas na escola, íamos rotativamente ao quadro escrever o “summary” e isso implicava escrever a data. Por extenso. Houve um ano em que as aulas eram às terças e quintas e, de todas as vezes que percorria o caminho entre a última fila de cadeiras (sim, eu ficava sempre lá ao fundo) e o quadro, ia a fazer contas de cabeça. Em princípio, não me enganava. Mas tinha que pensar, usar mnemónicas, nunca foi algo que saísse naturalmente.
E não ficou por aqui. Depois foi “mardi” e a “jeudi”. E “lundi”. Por qualquer razão “mercredi” e “vendredi” foram fáceis. Assim como “miercoles” e “viernes”, embora, lá está, “martes” e “jueves” não sejam nada naturais. “Mittwoch” é fácil porque é auto-explicativa: meia semana. Agora “Dienstag” e “Donnerstag” ainda terão que ser bem treinadas.
É curioso notar que o sábado e o domingo nunca foram dias problemáticos. A proximidade com português é bastante maior. E quebrou-se aquela associação natural que não consigo deixar de fazer entre dias da semana e números. Do dois ao seis. E é isso que depois me dificulta a transposição para as terças-feiras e quintas-feiras das outras línguas: falta-lhes o número do dia.
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