sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Truncated existence
Tenho duas malas abertas, escancaradas, no chão do quarto. De tamanhos diferentes, uma média, outra bem maior. Roupa de dois registos diferentes de temperatura. E de formalismo. E depois aquelas coisas típicas: a máquina fotográfica, livros, o meu mini-disc. É verdade, não tenho um iPod ou mp3, tenho um mini-disc. Que é muito maior e menos prático. A pele da capa protectora estalou este ano com o frio da Islândia. Bocadinhos de material preto esfarelam-se quando pego nele, suja-me a mão. Já há 5, 6 anos gozavam comigo por ter um mini-disc. Não me importo. É um companheiro insubstituível. Vivo as semanas de cada ano para as três ou quatro ou cinco de férias. Vivo para estas coisas. Pôr roupa dentro de malas, com máquinas fotográficas e mini-discs pelo meio. Ultimamente, pelo menos. A aridez dos dias é compensada pelas quebras abruptas de rotina. Estará à minha espera, quando voltar.
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