«O tema está aparentemente esgotado e é desnecessário incorrer em tautologias, mas convém reafirmar que, se a evolução exclui necessariamente a ideia de uma inteligência criadora, pelo menos reduz significativamente o seu papel: a Divindade é pouco mais do que um manufactureiro de algoritmos.
(…)
A selecção natural é uma daquelas ideias – como o materialismo dialéctico, a relatividade ou o 4-4-2 em losango – tão perfeitamente sintonizadas com o espírito do tempo, tão simbolicamente apelativas, que acabam por providenciar uma fórmula que permite reflectir sobre tudo. Mas ao contrário da relatividade, por exemplo, que apenas é entendida por 82 pessoas (se excluirmos Pacheco Pereira), a simplicidade da selecção natural torna-a acessível ao diletante.»
Revista Ler
domingo, 29 de março de 2009
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