O barco do Pestana leva os turistas e é seguido, pouco depois, por uma barcaça de pescador, onde vão alguns dos locais e as nossas bagagens. Um grupo está à nossa espera para tocar e cantar músicas tradicionais. Enquanto sou forçado a esperar pela bagagem, finjo um interesse maior do que o genuíno na actuação, para evitar o tipo chato que vende artesanato.
Não são muitos os quilómetros que vou ter de fazer, mas a estrada, tal como esperado, fica progressivamente pior. A saída da última povoação no extremo sul da ilha é feita por uma estrada de pedras grandes, que vai dar a uma outra de terra, que segue ao longo de um campo de futebol improvisado. São sensivelmente três quilómetros de terra e buracos, passando pelo desvio para a praia do Inhame, até chegar.
São três bungalows e, ao fundo, depois de passar uma pequena construção, em frente à qual se senta um segurança numa cadeira de plástico com o encosto meio partido, uma outra construção com a sala de refeições, cozinha e uns balneários, que podem ser usados mediante o pagamento de 25 dobras.
O chuveiro não tem água quente. Há electricidade entre sensivelmente as 18h e as 21h, hora a partir da qual o segurança desliga o gerador e a penumbra se instala. Durante estes dias, o telemóvel apenas vai servir para ouvir música e, uma vez, para me guiar o caminho numa caminhada.
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