Não é a primeira vez que falo sobre o assunto. Desta vez a reincidência surge motivada pelo verdadeiro desfile de figuras religiosas, dos mais diversos quadrantes, a discursar na "inauguração" de Trump e que, todos somados, parece-me terem tido mais tempo de antena do que o recém-empossado presidente. Não deverá ser nada de exclusivo a este presidente em concreto, (apenas porque nunca tinha visto a cerimónia) mas – e aqui sim tendo em conta este presidente em concreto – toda esta diversidade chega a ter um tom algo irónico tendo em conta a posição do inquilino da Casa Branca a algumas religiões em particular.
Este fim-de-semana, no Governo Sombra, Ricardo Araújo Pereira referiu-se à laicidade dos Estados Unidos e à questão do juramento com a mão na bíblia e ao “in God we trust” que acompanha as notas de dólar. Identifico-me com a estranheza que o levou a fazer este comentário, sempre foi algo que me achei curioso. Porque me parece uma contradição de termos. Assim como um vegetariano pedir um bife do lombo na Portugália ou um ambientalista conduzir um Ferrari.
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