Sou levado, pelo efeito manada e o cansaço de uma viagem que já vai longe nesta fase, a seguir a maioria das pessoas, que formam uma fila avolumada e pouco convidativa. Só depois me apercebo que estão a tratar dos trâmites de emigração. Lá à frente está uma funcionária a guardar uma entrada, que me indica o trajecto correcto para os passageiros em trânsito, uma estreita passagem para o terminal afecto a voos internacionais e a voos com destino a Hong Kong, Macau e Taiwan.
Passo o passaporte no leitor da máquina, de seguida coloco o código do cartão de embarque num segundo leitor e as portas de vidro abrem-se, ao mesmo tempo que uma seta verde surge no visor do aparelho. Desço os dois lances de escadas que terminam num funcionário dos serviços de fronteiras chineses. Recebe o meu passaporte e o cartão de embarque, que carimba incisivamente após uma rápida inspecção. O procedimento de segurança demora, uma vez que só há uma máquina de raio-X. Para além disso, têm algumas regras mais restritas do que noutros aeroportos: pedem-me que retire a máquina fotográfica e as lentes da mochila e espalhe tudo num daqueles recipientes plásticos. O meu power bank é analisado em grande detalhe, perscrutado, até finalmente me ser devolvido e dada a indicação de que posso seguir.
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