A culpa não é minha, é do T.. Eu não conhecia nada da (de…?) Dave Matthews Band e ele emprestou-me o Before These Crowded Streets. E tinha razão quando disse que ia gostar. Agora, se eu pensar a frio sobre a questão, não faz muito sentido que eu goste. E não é só o facto de que, musicalmente, por vezes a banda roce o duvidoso ou, inclusivamente, ultrapasse de facto essa barreira: as músicas com muito “love” e coisas do género são o melhor exemplo disso. É todo o resto. As piadinhas e grunhidos que o Dave faz ao microfone. O Tim Reynolds na guitarra, com aquele aspecto muito Midwestern, com o bottleneck a deslizar pelas cordas de afinação não convencional. O violinista com aquele som azeiteiro do folclore americano, que veio direito das ruas de Dublin e hoje em dia estacionou na música country. O baixista monocórdico, insípido, que dá uns passos de dança quadrados ao som do que está a tocar. Os sopros que susbtituiram o falecido LeRoy, o americano negro e muito gordo, gordo à MacDonalds, e o americano branco de cabeça rapada e pêra comprida, mais parece um convívio entre um racista e a vítima. Escapa-se o baterista, Carter, destaca-se dos demais com as luvinhas brancas e o sorriso Pepsodent.
Uma lista de críticas fundamentadas e não fundamentadas, preconceituosas e não preconceituosas. Tudo razões para não ter ido ontem ao passeio marítimo de Algés. E, no entanto, fui.
P.S. - Uma chamada de atenção para o seguinte facto. O Chris Cornell perto do final do seu set, tocou um pouco do Good Times Bad Times. O David Mateus fechou com o típico All Along the Watchtower, mas sem antes o baixista ter aberto o tema com a melodia do Stairway to Heaven e, lá mais para o final, o Tim Reynolds ter tocado o solo do Jimmy Page nota por nota. Os Led Zep têm mesmo que fazer uma tournée. Para o bem de todos, da Humanidade.
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