Quando um grupo relativamente composto de pessoas se junta para cantar (massacrar) os parabéns, acontece amiúde que cada uma das pessoas opte, de uma forma quasi-aleatória, por cantar numa das 12 tonalidades (e, se calhar, em algumas para além destas). A actuação pode ser vista como um exercício de contraponto complexo e elaborado, por vezes com alguns elementos de cânone à mistura, que é seguramente mais difícil de executar do que se, pura e simplesmente, toda a gente cantasse em uníssono, na mesma tonalidade. Essa convergência surge, por vezes, quando se inicia a segunda estrofe da canção, na mesma altura em que tipicamente se começam a bater palmas. Tenho sempre muita dificuldade em entrar e acompanhar a cantoria: nunca sei por quem devo afinar-me, são demasiadas escolhas possíveis.
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