«Por entre o arame farpado dos portões, para lá de toda a zona de construção e das barreiras de arame farpado, erguia-se um Sol grande, vermelho, como que envolto em bruma. Ao lado de Chúkhov, Aliocha olha para o Sol e alegra-se, com um sorriso nos lábios. Tem as faces cavadas, vive só da ração, não ganha nada de lado nenhum; está alegre porquê? Aos domingos passa o tempo a cochichar com os outros batistas. Até parece que o campo desliza sobre eles sem fazer mossa, como a água pelas penas do pato. Deram-lhe vinte e cinco anos pela fé batista - pensarão afastá-los assim da sua fé?»
Um dia na vida de Ivan Deníssovitch, Aleksandr Soljenítsin
domingo, 14 de janeiro de 2018
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