sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Este Papa é uma espécie de Obama do Vaticano.

O problema dos Obamas desta vida é duplo: (i) a quantidade de expectativas que lhes são depositadas vs (ii) a possibilidade de efectivamente operar mudanças significativas. Entre as palavras dos discursos e os actos está toda uma estrutura, cultura, etc., e remar contra a maré, para além de cansativo, é ingrato. Na prática, podem acabar por fazer pouco mais do que faria uma figura menos forte e cativante. A diferença é que o resultado parecerá ficar sempre aquém na medida de (i).

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