Aprendi com o meu avô a gostar de alguns dos grandes campeões do atletismo. Lembro-me de ver com ele o Sotomayor saltar. Lembro-me da final de salto em comprimento mítica que terminou com o Carl Lewis a perder para o recorde do mundo do Mike Powell. E lembro-me do Sergey Bubka quase bocejar enquanto esperava que toda a concorrência fosse eliminada e depois pedir para subir a fasquia uns bons centímetros. Era então que finalmente começava o verdadeiro campeonato que contava só com ele e o recorde do mundo, que várias vezes foi seu – superava-se a ele próprio sucessiva e constantemente.
Há dias, em Donetsk na Ucrânia, um francês chamado Renaud Lavillenie finalmente bateu os 6m15 (indoor) de Bubka por um centímetro. Vinte e um anos durou o recorde do ucraniano que estava na bancada a assistir à prova e desceu à pista para cumprimentar e tirar uma fotografia com o novo recordista.
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