Estou quase a sair quando percebo que estou a complicar tudo. Um sentimento misto de algum contentamente de ter percebido que afinal é mais fácil do que aquilo que parece com auto-censura por não ter percebido mais cedo que afinal é mais fácil do que aquilo que parece. Já não tenho tempo para olhar com atenção – está mesmo a chegar a hora para fechar o computador, vestir o casaco e fazer o corredor até ao elevador. Imprimo o paper, meto-o debaixo do braço. Vai comigo, nunca se sabe se o metro vai ser cúmplice de mais avanços.
De ideia em ideia. Nem sequer é de boa ideia em boa ideia: o problema das boas ideias é que só duram até percebermos que afinal não valem nada. Ex ante não sabemos quão resistentes vão ser à ideia seguinte. E pior: quanto tempo até perceber se a resistência já foi suficientemente posta à prova. Porque a decepção pode vir no minuto seguinte ou no ano seguinte. Ou nunca, caso em estamos perante uma bifurcação entre o certo ou apenas a presunção, até prova em contrário, do certo.
terça-feira, 29 de maio de 2012
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