Vai arrancar o primeiro Slam do ano e este ano vou ter o prazer de ter um enviado (ou infiltrado) ao Melbourne Park. Mas o que interessa verdadeiramente, é analisar a informações que nos são dadas.
O Murray está em grande forma e é uma grande aposta para levantar um troféu e o canguru de peluche. Vamos ver como lida com a pressão de favoritismo: a imprensa britânica encontrou um novo Messias. E como gere o aspecto físico. Em Shangai pagou a factura de um round robin mais puxado. E em Flushing Meadows não teve sorte nenhuma com a ordem de jogo.
O Nadal começou meio frouxo, o duplo seis-quatro face ao Monfils levanta algumas questões em relação àqueles joelhinhos e respectivas tendinites. No entanto, convém relembrar que o ano passado, por esta altura, o tipo tinha levado uma sova do Youzhny em Chennai e que daí não lhe veio mal nenhum. Só mesmo o azar chamado Tsonga nas meias lhe estragou a vida.
Acerca do Rogério, não há grande coisa a dizer senão que tudo depende do qual dos lados sopra o vento. Tão depressa surgem as direitas e a autoridade que valeu uma taça no Arthur Ashe há uns meses, como vêm erros e disparates por todos os lados. A única nota é que, aparentemente, o nível é melhor nestes torneios de maior calibre. Talvez uma questão de motivação.
Falta o Djoko. Que para errático também não lhe falta nada. Ganhou o ano passado depois de jogar com o Rogério a cair de podre de mononucleose, ganhou em Roma ao Wawrinka à borla depois de duas rondas a beneficiar de desistências e acabou por só dar um verdadeiro ar de sua graça no final do ano na Masters. Para já, espatifou-se ao comprido na preparação. Diz ele que é da raquete, mudou de Wilson para Head e ainda não experimentou muito aquilo. Pois.
Ou seja, isto parece lançado.
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