sábado, 31 de janeiro de 2009

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Os deuses menores...

...têm a terceira bemolizada e a sétima dominante. Normalmente, ficam muito bem quando acompanhados de nona ou décima terceira.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Meia-final

As várias vertentes do google images.





E há mais, ou não gostassem muito estes espanhóis de jogar a pares a representar o país e essas coisas. Aliás, o Verdasco diz que a Davis Cup do ano passado mudou por completo a sua vida.







Inclusivamente, pares mistos. E é nesta especialidade que o currículo de Verdasco se destaca sobremeneira do dos seus pares. O que é que são cinco Slams comparados com isto?

Eu sei que as pessoas...

...se referem a lençóis e capas de edredon e fronhas e coisas do género quando falam em jogos de cama. Mas não consigo evitar deixar de associar a algo kinky.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

O teatro parece-me mais artificial que o cinema.

O que não faz sentido nenhum dado que no teatro as pessoas estão ali, à nossa frente, não há cortes, não há takes, não há repetições. No cinema, vemos uma imagem, não vemos pessoas. E há câmaras, montagens, efeitos-especiais, pós-produção.

Mas há algo no teatro. Há uma certa plasticidade na forma como as pessoas se movem, como agem, como falam. É particularmente estranho para mim ouvir teatro. E percebo que tenha que ser assim, os actores têm que se fazer ouvir, têm que colocar e projectar a voz. E é exactamente aí que sinto que tudo se perde numa espécie de naturalidade forçada.

sábado, 24 de janeiro de 2009

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Even kijken

Enquanto a Eurosport passa biatlo...

Becos ever porn stay for me

Numa semana marcada pela entrevista que o Cristiano Ronaldo deu à Judite Sousa e que gerou ondas tanto de crítica como de aplauso, aqui fica uma entrevista que o Anderson deu à imprensa britânica. Eu não vi a do CR7 mas duvido que tenha sido tão ou mais engraçada que estes três minutos e picos.

Lúcia Piloto

O efeito mais nefasto de o Rogério ser o segundo cabeça de série (não sei se isto leva hífens ou não) (não sei se “hífens” existe) é, obviamente, ser colocado na parte inferior do draw. Ora, isto é um disparate porque significa que o jogo grande desta jornada, senão mesmo do torneio, vai ser hoje e não amanhã, dia em que a parte superior entra em campo. E eu que estava doidinho para ver este cabelinho mal amanhado.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Nem tudo está perdido

Há quem diga que Gulbis é cisne em letão. Não faço ideia mas estou chateado com o raio do puto. Já estou farto de dizer que ele tem potencial, que ele vai lá e mais não sei quê e o gajo ainda não deu o verdadeiro ar de sua graça. Hoje resolveu perder depois de recuperar de dois sets a zero e ter break no quinto. Nem à chapada.



Qual é a parte positiva? Não fazia ideia que isto existisse. A única desculpa possível é que não percebo nada de golfe. E inclusivamente, no google images:





Ou seja, daqui...



fui até aqui...



Não está mau.

...

«Nobody ever made a grammatical error in a non-literate society»

The Gutenberg Galaxy, Marshall McLuhan

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Mr. Cellophane

Em pleno auditório, para o departamento todo, o director faz uma apresentação dos principais aspectos do ano que terminou. A certa altura, passa um slide onde aparece um conjunto de fotografias de colaboradores, um dos quais sou eu. Menciona o nome de outro colega e a minha primeira reacção é procurar a cara dela no meio de todas as outras. Bem podia procurar, ele estava a referir-se a mim.

Momentos antes da reunião ter começado, um colega do Porto cumprimentou-me com um apelido alheio. Vá lá, acertou no nome próprio.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Eu ia jurar...

... que já apanhei imagens disto no youtube mas, de momento, não estou a ter sucesso nenhum. Entretanto, aqui está outro motor de busca que eu desconhecia até há pouco tempo.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Algumas considerações

Vai arrancar o primeiro Slam do ano e este ano vou ter o prazer de ter um enviado (ou infiltrado) ao Melbourne Park. Mas o que interessa verdadeiramente, é analisar a informações que nos são dadas.

O Murray está em grande forma e é uma grande aposta para levantar um troféu e o canguru de peluche. Vamos ver como lida com a pressão de favoritismo: a imprensa britânica encontrou um novo Messias. E como gere o aspecto físico. Em Shangai pagou a factura de um round robin mais puxado. E em Flushing Meadows não teve sorte nenhuma com a ordem de jogo.

O Nadal começou meio frouxo, o duplo seis-quatro face ao Monfils levanta algumas questões em relação àqueles joelhinhos e respectivas tendinites. No entanto, convém relembrar que o ano passado, por esta altura, o tipo tinha levado uma sova do Youzhny em Chennai e que daí não lhe veio mal nenhum. Só mesmo o azar chamado Tsonga nas meias lhe estragou a vida.

Acerca do Rogério, não há grande coisa a dizer senão que tudo depende do qual dos lados sopra o vento. Tão depressa surgem as direitas e a autoridade que valeu uma taça no Arthur Ashe há uns meses, como vêm erros e disparates por todos os lados. A única nota é que, aparentemente, o nível é melhor nestes torneios de maior calibre. Talvez uma questão de motivação.

Falta o Djoko. Que para errático também não lhe falta nada. Ganhou o ano passado depois de jogar com o Rogério a cair de podre de mononucleose, ganhou em Roma ao Wawrinka à borla depois de duas rondas a beneficiar de desistências e acabou por só dar um verdadeiro ar de sua graça no final do ano na Masters. Para já, espatifou-se ao comprido na preparação. Diz ele que é da raquete, mudou de Wilson para Head e ainda não experimentou muito aquilo. Pois.

Ou seja, isto parece lançado.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Andrew D'Angelo

Não fazia a mínima ideia quem era o Andrew D'Angelo até o ver tocar no Eunice Muñoz em Oeiras no final de 2007. Foi o concerto dos Human Feel, uma banda fundada por ele próprio, pelo Jim Black e o Chris Speed à qual, posteriormente, se veio a juntar o Kurt Rosenwinkel.

Passado algum tempo, recebi um e-mail que falava da possibilidade do saxofonista ter um tumor cerebral. Infelizmente, nestas coisas, nunca sabemos bem qual a dose de verdade contida nas afirmações impressionantes. Aparentemente, e mais um “infelizmente”, é mesmo verdade: aqui, na página pessoal do saxofonista, a confirmação surge de chapa.

O mais significativo desta página, para mim, é o blog onde o Andrew conta a história da sua doença, desde o ataque que ele teve que despoletou o diagnóstico, passando pela operação e terminando na fase de relativa tranquilidade pela qual passa agora. É uma leitura bastante pesada. Para além de ter que lidar com a doença em si, o tipo não tinha seguro de saúde o que, como acontece com muitos outros americanos, o deixou em muitos maus lençóis.

No início de 2008, tropecei por acaso num gig dele numa peregrinação ao Village Vanguard. Estava como sideman do Bill McHenry. Na altura, ainda não tinha feito o follow-up do e-mail e tentado confirmar se estava, de facto, correcto. Atribuí a mais um diz-que-disse. Quando comentei com os meus acompanhantes dessa noite, levei com um coro de incrédulos: um tipo nessas condições não pode tocar assim. Uma intensidade e energia incríveis.

Afinal pode.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

"Monte de sarilhos"

Já toda a gente viu isto. É parvo mas não resisto a linkar. Não é coisa que se deva deixar cair no esquecimento.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Antes da criação da UE

os luxemburgueses, sempre que iam fazer jogging, levavam o passaporte no bolso dos calções.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Não se apercebeu de imediato.

A bala é mais rápida que o som dela própria. Quando a ouviu, já uma mancha avermelhada abria caminho no seu abdómen; progredia a passos largos. Levou as mãos até àquela cor intensa, explosiva. Incrédulo, durante um instante contemplou o sangue quente que lhe pintou a palma das mãos, os dedos.

Só então começou a sentir: as tonturas, o frio, a dor. Como se ele próprio não sentisse nada e fosse o sangue a alerta-lo para o facto de que tinha sido atingido. As pernas fraquejaram. Sem forças, depositou-se no chão e, enquanto tudo lhe fugia, só conseguia ter um pensamento.

A ironia de perder a vida para uma cor tão viva.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Por estes dias

andam uns tipos de jipes, motos e camiões a brincar às corridas no Chile. Curiosamente, chamam-lhe Rally Dakar.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Há quem goste de receber moedas como presentes ou lembranças.

Eu não. Ontem deram-me uma alusiva aos dez anos de existência do Euro e eu senti-me um arrumador de carros.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

É verdade que os mafiosos...

...se especializaram em tarefas que dominam muito bem, como a extorsão, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Mas há todo um ramo de actividades que lhes está a escapar. O meu conselho para os mafiosos modernos é que invistam no ramo da medicina. Por exemplo, clínicas dentárias, de ortopedia e fisiatria. Não lhes será necessário qualquer tipo de alteração do seu modus operandi: narizes, dentes e demais ossos partidos e cadáveres são todos subprodutos da sua actividade principal. É meramente uma questão de aproveitamento de uma oportunidade de negócio que, de outra forma, é totalmente negligenciada.

E, já que estamos nisto, no limite, também podem adquirir agências funerárias.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Mudei de casa #2

Um pouco por força das circunstâncias. Essas que têm um granda cabedal, parece andam no ferro, que levantam pesos todos os dias. Este sítio estava demasiado obsoleto. Sem títulos, sem comentários, sem os gadgets novos, demorava imenso tempo a carregar. Infiltrações, rachas na pintura, azulejos partidos e vizinhos barulhentos.

Eu sei eu sei, tudo isso tinha seguramente uma solução. Mas há já algum que me apetecia fazer esta mudança de aspecto, de página, de título. Refrescar. Um face lifting. Abrir as janelas e arejar o quarto.

Ainda assim, confesso que o momento de carregar no icon para publicar o post de despedida foi estranho. Foram cinco anos e tal e mais de 1600 textos que ficaram para trás, condenados a uma espécie de fossilização virtual ou cibernautica.

Esta nova casa é mais moderna, com melhores acabamentos. É mais espaçosa, mais arejada. E tem uma localização e uns acessos melhores.

De resto, tudo igual. Não esperem diferenças. Eu também não conto com elas.