quinta-feira, 16 de março de 2017

Não que o resultado das eleições holandesas seja mau.

É um bom sinal e pode evitar um fenómeno de contágio para as eleições francesas. Mas, da constelação de eventos políticos recentes que podiam ou podem ainda terminar em resultados extremos, este era claramente o menos importante de todos. Porque a probabilidade de uma vitória de Wilders se traduzir em qualquer resultado prático de destaque era escassa. Ou seja, este era aquele acontecimento que se poderia dar de barato, tem mais de simbólico que outra coisa. O mesmo não se pode dizer nem do Brexit ou de Trump, dois embates bastante mais significativos, com consequências tangíveis. Nem das eleições em França, que se aproximam a passos largos. Seria irónico, um grande galo (em homenagem aos franceses), que os que verdadeiramente contam, corressem todos mal. Já só falta um.

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