terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
Que te embalou
Descalço os sapatos antes de entrar na sala iluminada pelas cores da TV que constantemente mudam, banhada pelo som de um filme barulhento. Que te embalou. Dormes deitada ao comprido no sofá. Avanço com o máximo cuidado, a suplicar às tábuas do soalho que não estalem. Chego até ti. Puxo a manta que está na tua cintura e cubro-te até aos teus ombros. Ajeito o teu cabelo que repousa sob a almofada, beijo-te a cabeça ao de leve. E, quando apago o aparelho para que durmas descansada, acordas quase sobressaltada com a ausência de barulho e luz. Que te embala
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