Dada o frenesim em torno do último super bowl - um jogo com uma reviravolta histórica, que terminou com a quinta vitória de Tom Brady, a primeira vez que um quarterback ganhou por cinco vezes o campeonato - pareceu ser um jogo apropriado para o exercício. A primeira incursão nas duas horas e tanto de jogo foi feita sem espreitar as regras. Mas cedo as dúvidas surgiram e tive que pesquisar para perceber melhor alguns detalhes.
Há alguns elementos que são interessantes no jogo, em particular a estratégia e a extrema especialização do papel de cada jogador: o quarterback com os passes, o tipo que chuta os field goals, os tipos que correm para apanhar a bola (que também devem ter um nome pomposo que me escapa). Outro é a revisão das jogadas. A avaliação inicial dos árbitros pode ser questionada. Nesses casos, os árbitros vêem as imagens do lance e podem reapreciar e manter ou reverter o juízo inicial e o resultado do processo é anunciado por microfone para o estádio todo.
E depois há outros aspectos que são apenas curiosos, como o facto de chamarem football àquela bola e não apenas ball. Assim como os calções justinhos, as luvas dos tipos que têm de agarrar a bola e os tipos gordos a fazer placagens. E que senhoras placagens, há uma jogada em que os capacetes de dois jogadores de equipas contrárias ficam presos um ao outro após um choque frontal.
Está longe de ser o meu desporto de eleição e tenho dificuldade em perceber a popularidade que granjeia do outro lado do Atlântico mas confesso que, com este exercício, ganhei algum respeito (que partia de uma base muito baixa) por este, como diria o presidente americano, "so-called" futebol.
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