Há dias tentaram - por delicadeza, calculo - dizer-me não sem efectivamente o dizer. O resultado foi uma formulação dúbia, qualquer coisa como
(...) preferível não se concretizar, nesta fase (...)
Quem escreveu não queria dizer nesta fase, queria dizer em todas as fases, aquilo que também se costuma designar por nunca. Porque não era totalmente claro, tive que perguntar para esclarecer. E aqui fui eu que tive que optar por uma formulação alternativa para não obrigar a pessoa a dizer o não que não queria dizer porque pensava que era o mesmo não que eu não queria ouvir (era-me indiferente). E então dei-lhe uma possibilidade de responder afirmativamente a uma pergunta, de tal forma que fosse totalmente incompatível com qualquer interpretação da resposta inicial que não fosse um não redondo e, assim, dar-me a entender que a resposta à pergunta inicial era negativa.
Mas sendo assim posso (...)?
E com este sim percebi, sem margem para dúvidas, que o outro era um não.
segunda-feira, 6 de abril de 2015
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