quarta-feira, 29 de abril de 2015
terça-feira, 28 de abril de 2015
segunda-feira, 27 de abril de 2015
(andar aos) Papéis
« (…) while in the end the female in societies in which every woman marries is practically certain o resolving all the doubts about her own sex membership that were implanted in her in the natural course of her long infancy and childhood, the male needs to reassert, to reattempt, to redefine his maleness.
In every known human society, the male’s need for achievement can be recognized. Men may cook, or weave or dress dolls or hunt humming-birds, but if such activities are appropriate occupations of men, then the whole society, men and women alike, votes them important. When the same occupations are performed by women, they are regarded as less important. In a great number of human societies men’s sureness of their sex role is tied up with their right, or ability, to practice some activity that women are not allowed to practise. Their maleness, in fact, has to be underwritten by preventing women from entering some field of performing some feat. Here may be found the relationship between maleness and pride; that is, a need for prestige that will outstrip the prestige which is accorded to any woman. There seems no evidence that it is necessary for men to surpass women in any specific way, but rather that men do need to find reassurance in achievement, and because of this connection, cultures frequently phrase achievement as something that women do not or cannot do, rather than directly as something which men do well.
The recurrent problem of civilization is to define the male role satisfactorily enough – whether it will be to build gardens or raise cattle, kill game or kill enemies, build bridges or handle bankshares – so that the male may in the course of his life reach a solid sense of irreversible achievement, of which his childhood knowledge of the satisfactions of child-bearing have given him a glimpse. In the case of women, it is only necessary that they be permitted by the given social arrangements to fulfill their biological role, to attain this sense of irreversible achievement.
(…)
Each culture – in its own way – has developed forms that will make men satisfied in their constructive activities without distorting their sure sense of their masculinity. Fewer cultures have yet found ways in which to give women a divine discontent that will demand other satisfactions that those of child-bearing.»
Male and female, Margaret Mead
In every known human society, the male’s need for achievement can be recognized. Men may cook, or weave or dress dolls or hunt humming-birds, but if such activities are appropriate occupations of men, then the whole society, men and women alike, votes them important. When the same occupations are performed by women, they are regarded as less important. In a great number of human societies men’s sureness of their sex role is tied up with their right, or ability, to practice some activity that women are not allowed to practise. Their maleness, in fact, has to be underwritten by preventing women from entering some field of performing some feat. Here may be found the relationship between maleness and pride; that is, a need for prestige that will outstrip the prestige which is accorded to any woman. There seems no evidence that it is necessary for men to surpass women in any specific way, but rather that men do need to find reassurance in achievement, and because of this connection, cultures frequently phrase achievement as something that women do not or cannot do, rather than directly as something which men do well.
The recurrent problem of civilization is to define the male role satisfactorily enough – whether it will be to build gardens or raise cattle, kill game or kill enemies, build bridges or handle bankshares – so that the male may in the course of his life reach a solid sense of irreversible achievement, of which his childhood knowledge of the satisfactions of child-bearing have given him a glimpse. In the case of women, it is only necessary that they be permitted by the given social arrangements to fulfill their biological role, to attain this sense of irreversible achievement.
(…)
Each culture – in its own way – has developed forms that will make men satisfied in their constructive activities without distorting their sure sense of their masculinity. Fewer cultures have yet found ways in which to give women a divine discontent that will demand other satisfactions that those of child-bearing.»
Male and female, Margaret Mead
domingo, 26 de abril de 2015
Sweet and sour #2
A existência de batatas doces pressupõe (implica?) a existência de batatas salgadas (ensonas?). E qual a lógica de pôr sal em batatas doces?
sábado, 25 de abril de 2015
Sweet and sour
Há quem defenda as batatas doces face às convencionais por questões nutricionais. Para mim, a maior vantagem é não ganharem grelo.
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Cortar homens
Digo que quero cortar o cabelo - o que normalmente me parece uma constatação óbvia num cabeleireiro - e explica-me que, infelizmente, não pode prestar o serviço: "a minha colega que corta homens não está". A Whoopi Goldberg fez o filme "do cabaré para o convento"; esta colega aparentemente quer fazer um remake com o título "do cabeleireiro para a sala de operações (masculina)". Ou para o talho. Morgue.
quarta-feira, 22 de abril de 2015
A cara é de quem espera algo
A cara de quem joga o jogo do devias saber sem nunca dar uma pista, sem nunca mostrar uma carta que seja. De quem aposta tudo na capacidade de leitura alheia - em retrospectiva, a capacidade de antecipação teria sido melhor. Não se pode ter tudo e, então, a alternativa é esperar. Esperar dando a entender que se espera, não é um esperar totalmente estático. Embora a intenção seja dar a entender que é embora, lá no fundo, possa não ser. E, quando não surge efeito, à medida que o tempo passa, é notório o desconforto. Crescente, vai-se agudizando com uma pergunta que não é colocada, um comentário que teima em não surgir. Aos poucos, a cara de falsa dissimulação vai transformando-se em desapontamento. Mais do que isso: é uma indignação, porque se trata da frustração de uma expectativa percepcionada como perfeitamente legítima. E isso só pode ser intolerável e caminhar no sentido da irritação. E é aí que o jogo do devias saber entra noutra fase. Quando essa cara já não é de dissimulação mas de uma agressividade latente. Que esbarra na naturalidade alheia de quem está perdido.
terça-feira, 21 de abril de 2015
Sechs Kartoffeln
Faltou uma para a Felipãozada.
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Nothing more than feelings
Às pessoas que dizem estar sentidas com algo apetece-me perguntar-lhes como se sentem. Só para ver se me respondem "sinto-me sentido(a)".
domingo, 19 de abril de 2015
Ser desempregado na Bielorússia
sábado, 18 de abril de 2015
O site das finanças tem um separador com a designação "serviços tributários".
Pagar impostos é um mal necessário - ao menos chamemos os bois pelos nomes.
sexta-feira, 17 de abril de 2015
Conhecimentos de MS Office na óptica do forjador
Reset
A info-inclusão como forma de exclusão.
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Implicações de dizer uma nata em vez de pastel de nata
(para além de aparente preguiça)
Ir aos pasteis de Belém ir pedir uma meia-dúzia de Beléns. Comprar uma caixa de feijões. Comer um Tentúgal ou um Chaves.
Ir aos pasteis de Belém ir pedir uma meia-dúzia de Beléns. Comprar uma caixa de feijões. Comer um Tentúgal ou um Chaves.
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Muito se torce a falar português
Torcer o nariz
Torcer a orelha
Torcer o caminho
Torcer o pepino
Torcer o gasganete
Torcer a orelha
Torcer o caminho
Torcer o pepino
Torcer o gasganete
terça-feira, 14 de abril de 2015
segunda-feira, 13 de abril de 2015
domingo, 12 de abril de 2015
Anunciar uma candidatura tweetando
Uma eventual vitória da Hillary Clinton teria a interessante característica de, não só sentar uma mulher pela primeira vez na Casa Branca, mas também sucedendo ao primeiro negro a tê-lo feito.
Há uma componente religiosa no running
1) as corridas são maioritariamente ao domingo de manhã e, ocasionalmente, ao sábado à tarde
2) a prática exige indumentária específica, tal como o fato da missa
2) a prática exige indumentária específica, tal como o fato da missa
sábado, 11 de abril de 2015
Resumir tudo em tão poucas palavras, numa página. Ridículo: tanta coisa, anos. Avanços recuos. Positivo negativo. Sobe desce. Confiança desmotivação. E, ao chegar ao fim, na maior dos casos, o momento em que tudo se encerra é tão pequeno. É totalmente desproporcionado face a tudo o que representa. De repente, já tudo está para trás das costas uma vez mais.
quarta-feira, 8 de abril de 2015
terça-feira, 7 de abril de 2015
Lavar a roupa envolve segregação com base na cor
Clara para um lado, escura para o outro. E o receio é que a escura possa tingir es estragar a clara; mas não o contrário.
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Não dói tudo 2
Há dias tentaram - por delicadeza, calculo - dizer-me não sem efectivamente o dizer. O resultado foi uma formulação dúbia, qualquer coisa como
(...) preferível não se concretizar, nesta fase (...)
Quem escreveu não queria dizer nesta fase, queria dizer em todas as fases, aquilo que também se costuma designar por nunca. Porque não era totalmente claro, tive que perguntar para esclarecer. E aqui fui eu que tive que optar por uma formulação alternativa para não obrigar a pessoa a dizer o não que não queria dizer porque pensava que era o mesmo não que eu não queria ouvir (era-me indiferente). E então dei-lhe uma possibilidade de responder afirmativamente a uma pergunta, de tal forma que fosse totalmente incompatível com qualquer interpretação da resposta inicial que não fosse um não redondo e, assim, dar-me a entender que a resposta à pergunta inicial era negativa.
Mas sendo assim posso (...)?
E com este sim percebi, sem margem para dúvidas, que o outro era um não.
(...) preferível não se concretizar, nesta fase (...)
Quem escreveu não queria dizer nesta fase, queria dizer em todas as fases, aquilo que também se costuma designar por nunca. Porque não era totalmente claro, tive que perguntar para esclarecer. E aqui fui eu que tive que optar por uma formulação alternativa para não obrigar a pessoa a dizer o não que não queria dizer porque pensava que era o mesmo não que eu não queria ouvir (era-me indiferente). E então dei-lhe uma possibilidade de responder afirmativamente a uma pergunta, de tal forma que fosse totalmente incompatível com qualquer interpretação da resposta inicial que não fosse um não redondo e, assim, dar-me a entender que a resposta à pergunta inicial era negativa.
Mas sendo assim posso (...)?
E com este sim percebi, sem margem para dúvidas, que o outro era um não.
domingo, 5 de abril de 2015
Não dói tudo
Na série The Good Wife, Eli ensina Alicia que não se pode dar ao luxo de dizer não às pessoas. E ensina-lhe formas de tornear a questão, de dizer não sem dizer não.
Thank you for your advice. All opinions are open at this stage. I will decide in the next 48 hours.
Ainda que, no momento em que diga estas palavras, saiba perfeitamente que a decisão é o mesmo não que não se pode proferir. Alicia não fica convencida: e depois quando tiver efectivamente que lhes dizer que a minha decisão não é a que querem ouvir?
Eli desdramatiza: as pessoas só querem sentir a opinião delas valorizada, não se interessam pelo resultado final.
Thank you for your advice. All opinions are open at this stage. I will decide in the next 48 hours.
Ainda que, no momento em que diga estas palavras, saiba perfeitamente que a decisão é o mesmo não que não se pode proferir. Alicia não fica convencida: e depois quando tiver efectivamente que lhes dizer que a minha decisão não é a que querem ouvir?
Eli desdramatiza: as pessoas só querem sentir a opinião delas valorizada, não se interessam pelo resultado final.
sábado, 4 de abril de 2015
sexta-feira, 3 de abril de 2015
quinta-feira, 2 de abril de 2015
quarta-feira, 1 de abril de 2015
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