Quando chegamos aos dezoito anos e podemos tirar a carta e começar a conduzir, o carro é nitidamente um símbolo de liberdade. Acaba-se a dependência em relação a transportes ou boleias. Podemos ir de férias ou fazer uma road trip.
Depois muitas vezes o carro passa a estar associado às rotinas de deslocações diárias e de muitas horas passadas no trânsito. E a uma dependência que torna aqueles dias em que resolve não andar num pesadelo. E então transforma-se em sinónimo de prisão.
Há já alguns anos que tenho o privilégio de maioritariamente me socorrer das minhas pernas e andar de um lado para o outro no dia-a-dia. Pego no carro normalmente apenas ao fim-de-semana. E nesta condição de novo-domingueiro voltei a sentir uma liberdade parecida à dos dezoito anos.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
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