terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Kill off all my demons and my angels might die too

Progenitora exímia nas artes de bem progenitar, a minha mãe cedo me aconselhou a não falar com estranhos. Hoje, volvidos vinte e tal anos, dou por mim a ter que partilhar umas palavras com gente muito, mas muito estranha. E que, não contente com a estranheza, mistura nisso um certo toque de aborrecimento e mentecaptidão. Como sou banana e tenho dificuldade em frontalmente me desenvencilhar, faço uso da minha cobardia para resolver a questão:

“Desculpe, mas tenho mesmo que ir. É que a minha mãe não deixa, sabe…”

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