Subimos uns degraus que levam ao topo de uma espécie de fortaleza que ladeia e protege a praia. Percorremos aquele pequeno trilho elevado na expectativa de encontrar um novo conjunto de degraus que nos permita descer para a areia. Resignados, descemos mais à frente, após o areal, para o lado oposto onde está a estrada. Só então nos apercebemos que a entrada é feita por um arco na mesma estrutura, no topo da qual caminhámos antes. Como se a praia tivesse uma porta que a guardasse de visitantes indesejados.
Pares de espreguiçadeiras com um guarda-sol de palha no meio preenchem uma parte da areia escura. Há algumas livres e decidimos usar um par. Resolvo ir perguntar à rapariga que trabalha no café que fica à direita da entrada quanto é o aluguer das ditas espreguiçadeiras. Recebo uma resposta, repleta de sotaque, que deita por terra a minha pré-concepção do urbana do mundo
Ó senhor não custa nada, as espreguiçadeiras são públicas.
É verdade, ainda há disto.
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