Mesmo à frente daquela onde estou sentado. Fala num inglês que não consegue camuflar a sua origem germânica. Explica-lhes os deveres das pessoas que ali se sentam e pergunta-lhes se estão dispostos a aceitar essa responsabilidade. No meio da dificuldade de comunicação com a senhora que ocupa o lugar à janela, toma a decisão de abandonar essa estratégia e limita-se a informá-la que terá de trocar de lugar com outra pessoa. Explica-lhe a razão
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Uma aplicação do present continuous inglês mais comum em pessoas para as quais o inglês é uma língua estrangeira, independentemente da respectiva língua materna.
Tenho um problema grave com o gerúndio (mormente quando utilizado para juntar frases) uma aversão que penso ter sido inculcada pela minha professora primária. É muito simples: soa-me a alentejano ou brasileiro. Um dos dois. E digo isto sem desprimor pelo sotaque alentejano e pelo português do Brasil, apenas porque me soa deslocado, por não ser dito (ou escrito) com o intuito de ser genuinamente alentejano ou brasileiro. Da mesma forma que acharia estranho um brasileiro com um sotaque lisboeta.
Aqui há mais do que uma forma diferente ou a piada do sotaque, há também uma diferença que pode ser relevante do ponto de vista da transmissão da mensagem. Sem ter certeza relativamente à correcção, parece-me, ainda assim, que a comunicação teria sido facilitada caso a hospedeira imponente tivesse dito "a senhora não fala inglês" ao invés de "a senhora não está falando inglês".
E foi isso que me ocorreu em relação à frase desta hospedeira da Lufthansa: uma alemã a falar inglês como se fosse uma alentejana ou brasileira.
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