Num programa de televisão, Felipe Pathé Duarte fala das relações da Rússia com os EUA e a Nato. A certa altura diz que a Rússia se sente invadida no seu espaço vital e, de seguida, faz uma tentativa de acrescentar o estrangeirismo "Lebensraum", no alemão que lhe deu origem. Infelizmente para ele e felizmente para todos nós saiu-lhe um bocado ao lado: disse "Liebestraum" (ou talvez mais "Liebenstraum" mas para o efeito não interessa), que não é nada mais do que um sonho de amor. A Rússia invadida no seu sonho de amor é das coisas mais românticas que já ouvi e, estou seguro, também Putin. Reminiscências de Franz Liszt e dos seus famosos sonhos de amor. Aqui fica o terceiro, pelas mãos de uma jovem que, para além de tocar sonhos, terá certamente a capacidade de os gerar em terceiros.
domingo, 23 de outubro de 2016
A análise geopolítica reinventada
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