Põe-me o computador à frente da cara, a homepage do facebook aberta e antes que me desse tempo para terminar o que estava a fazer, começa a falar, a dizer qualquer coisa sobre uma frase e sobre “gostos”. Demoro uns instantes a processar até que
Ah, precisas que te façam likes, é isso?
Responde-me um sim, tímido, com um sorriso a aparecer. Acedo e dá-me duas hipóteses: ou faço login no computador dele ou ele envia-me uma mensagem com o link. Escolho a segunda opção e enquanto me procura pela lista enorme de pessoas com o nome igual ou parecido ao meu, pergunto-lhe qual o objectivo.
É para ser apanha-bolas na final da Liga dos Campeões.
Fico com ainda mais vontade de ajudar o miúdo que entretanto já me encontrou e já está a preparar a mensagem. Mas quantos likes é que precisas? Cerca de quatrocentos responde-me ele.
Então mas os teus amigos não chegam para isso?
Aparentemente não, ainda não tem os que precisa e daí esta abordagem. Necessidade a quanto obrigas. Agradece-me enquanto se afasta. Daí a alguns minutos, quando pego no telefone para responder ao pedido, verifico que não tenho nenhuma mensagem.
sexta-feira, 2 de maio de 2014
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