Nem que seja para dizer que, em matéria de resultados, esta é a pior temporada dos últimos 7, 8 anos do Nadal. Conseguiu apenas ganhar em Madrid, torneio ao qual faltaram uns quantos nomes, e contra um Nishikori aleijado na final. Pelo que me contaram – lá está, não vi – em condições normais nem essa taça teria levantado.
A somar à má temporada (para os seus próprios padrões) do Nadal, o Djokovic está às escuras este ano, não ganhou na Austrália onde parecia ter um lugar cativo no pódio. A vontade de ganhar em Paris – que já existia porque é o Slam que lhe falta, pese embora o discurso da não obcecação – fica ainda mais espicaçada. E com o maior rival abaixo de par, Nole já deve ter feito todas as contas de cabeça possíveis e imaginárias e deve ter percebido que esta parece ser uma excelente oportunidade – a melhor dos últimos 7, 8 anos – para finalmente levar para casa a Taça dos Mosqueteiros.
Esta pode ser uma mudança de ciclo, um virar de página. Pode também ser uma das edições do Roland Garros mais interessantes dos últimos anos porque parece mais aberta, sem vencedores quasi-pré-determinados.
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