«Em Portugal, se se disserem três ou quatro frases que ninguém percebe, é-se um intelectual. Aconteceu comigo. Quanto mais me embrulhava, mais era um intelectual.
(...)
A inteligência é sobrevalorizada porque não é necessariamente sabedoria. Categorias essenciais da nossa cultura, não se ouve falar delas — como a prudência. Algumas das pessoas mais desinteressantes que tenho conhecido são de uma erudição fantástica. Mas parece que aquilo é um vaso de acumulação de informação. Não têm uma capacidade real de sabedoria, de construir sobre aquilo que sabem.»
segunda-feira, 21 de abril de 2014
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