Estava um calor imenso, como sempre naquela terra no Verão. Lembro-me de ter entrado na cozinha vindo da rua, morto de sede. Vi um copo escuro, translúcido em cima da mesa, enchi-o de água e levei à boca com sofreguidão. De imediato, um sabor horrível ficou-me na boca e cuspi o conteúdo. Demorei um pouco a perceber que o copo estava sujo de vinho – o meu avô tinha estado na cozinha, tinha bebido e deixado o copo ali.
Esta foi a primeira vez que – embora inadvertidamente e numa muita pequena quantidade altamente diluída em água – provei vinho.
sexta-feira, 26 de julho de 2013
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