O barulho dos carros lá ao longe enquanto seguem ao longo do rio. Este fim-de-semana estiveram cá uns amigos, um deles olha pela enorme janela deste sétimo andar, virada para o lado norte da cidade. Solta uma exclamação e diz-me “consigo ver a minha casa daqui!” ao qual eu respondo de imediato que até eu consigo ver o meu apartamento em Lisboa daqui (já tinha bebido umas cervejas quando eles chegaram). A luminosidade é linda. Ontem, à luta na cama para adormecer, resolvi levantar-me por um bocado. Sentei-me virado para as luzes da rua, os candeeiros e os carros lá ao longe. Fiquei meio hipnotizado nesta sala que nunca tem escuridão absoluta, tem sempre esta luz cativante, hipnotizante.
A mesma que estava à tua espera e da qual me disseste tinhas pena de não chegar a ver.
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